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23% dos trabalhadores já usam Inteligência Artificial, cinco pontos percentuais a mais que em 2023

Publicado em 2024-02-10

Cerca de 23% dos trabalhadores espanhóis já utilizam no seu desempenho diário ferramentas de Inteligência Artificial (IA), o que representa um aumento de cinco pontos em comparação com março do ano passado, segundo uma pesquisa publicada esta quarta-feira pelo InfoJobs.

Paralelamente, o conhecimento sobre as ferramentas de IA no âmbito laboral também subiu 10 pontos. Em março de 2023, 64% dos empregados pesquisados desconheciam-nas, no entanto, este percentual diminuiu para 54%.

Se tivéssemos que personificar o usuário que declara utilizar as ferramentas de inteligência artificial (usuário ativo), os dados do estudo do InfoJobs desenham o perfil de um homem (60%), menor de 35 anos (41%), com estudos universitários (71%), que faz teletrabalho (43%), possui um nível de rendimentos alto (mais de 2.000 euros, com 42%) e está empregado sobretudo no setor quaternário e quinário (47%).

Se considerarmos os usuários que declaram não usar ferramentas de IA, mas ao sugerir-lhes opções, as utilizam (usuário passivo) e aqueles que declaram não utilizá-las (não usuários), ambos os perfis são mais maduros (maiores de 35 anos) e presencialistas quanto ao modelo laboral. Os não usuários estão mais equilibrados em termos de gênero (50% homens e 50% mulheres), com um nível de estudos médio em 40% dos casos, e trabalham em maior medida no setor terciário (33%).

Quanto às ferramentas de IA mais utilizadas no âmbito laboral, a tradução automática ocupa a primeira posição, com 62%. No entanto, parece que não é percebida como uma ferramenta de IA pelo fato de ser, de longe, a mais mencionada pelos usuários passivos (74%), isto é, aqueles que não as usam.

Segue-se os ‘chatbots’ como o ChatGPT, com 32% (50% no caso dos usuários ativos e 17% nos passivos), que sim parece uma ferramenta mais identificada com a IA, provavelmente devido à cobertura mediática dos últimos meses; e os assistentes de voz, com 28% (sendo 27% nos usuários ativos e 30% nos passivos).

BARRERAS

Entre os não usuários, o principal motivo pelo qual não utilizam as ferramentas de IA é que não percebem a necessidade de empregá-la no âmbito laboral, com 44% das menções. A esta razão seguem-se, em segunda e terceira posição, a falta de formação (23%) e o não ter claro o que é a inteligência artificial ou não conhecer ferramentas para aplicar no posto de trabalho (17%). Além disso, destaca-se em quarto lugar que 15% declaram que a empresa não lhes permite usar ferramentas de IA.

Apesar de a empresa ser um dos canais principais de formação para os trabalhadores, em IA é insuficiente e não cobre nem um quarto dos usuários: apenas 21% dos que declaram usar as ferramentas receberam formação específica para o seu uso.

Este percentual reduz-se ainda mais entre aqueles que não têm consciência do seu uso, descendo para apenas 5%. Além disso, a formação não só tem sido escassa até agora, mas também é realizada em maior medida por conta própria: 27% dos empregados que utilizam a IA formaram-se de maneira autodidata.

Por outro lado, dos que têm planeado fazê-lo, a maioria (55%) utilizará canais formativos alheios à empresa, de acordo com este relatório do InfoJobs.

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