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Os ciberataques disparam no verão: “há menos controle e pessoal”

Publicado em 2024-08-23

A chegada do verão representa a recepção de milhões de turistas na Espanha. Isso significa que os serviços prestados pelas administrações públicas têm uma demanda maior e que setores como o transporte e o hoteleiro assumem grande parte do trabalho a ser realizado. Portanto, em plena onda de ciberataques, a segurança e manutenção desses setores é uma das grandes preocupações.

De acordo com os relatórios do Incibe (Instituto Nacional de Cibersegurança) analisados pela tecnológica Pandora FMS, os ataques aos setores estratégicos diminuíram consideravelmente no último ano, situando-se abaixo de 240 frente a mais de 500 do ano anterior. No entanto, a redução no número não significa redução na gravidade: os ataques que ocorrem são cada vez mais sofisticados e com consequências mais graves para os afetados. E o verão é uma época de grande atividade para esse tipo de criminosos.

“É um momento onde há menos pessoal e menos controle. E se as empresas ou administrações não incorporarem os sistemas de monitoramento adequados, ou tiverem uma equipe atenta ou forem um alvo fácil”, explica Sancho Lerena, CEO da Pandora FMS e especialista em gestão de TI e segurança. Além disso, ele destaca vários setores: o das administrações públicas, o hoteleiro e o de transporte.

O setor de transporte, de fato, é um dos setores estratégicos que mais recebe ciberataques, com 25%. “A Espanha é um país com grande turismo interno e as campanhas do Verão Jovem ou os diferentes descontos ajudaram a aumentar ainda mais a atividade do transporte. É um setor muito tentador para os criminosos, porque eles têm muitos dados que podem obter e seu ataque teria consequências que chegam aos usuários e gera repercussão”, detalha o especialista.

O setor hoteleiro, da mesma forma, é outro que está na mira. Principalmente considerando que não costuma ter os sistemas de segurança adequados. “Os serviços de hospedagem costumam ter medidas de segurança, mas o problema é que não têm todas as necessárias”, explica.

Sem ir muito longe, os dados analisados pela empresa através de relatórios do Ontsi mostram que, embora 96% dessas empresas tenha alguma medida, apenas 2,3% tem todas. As medidas necessárias incluem a criptografia de dados, a autenticação multifatorial e sistemas avançados de detecção de intrusos. Sem essas medidas, os hotéis ficam expostos a acessos não autorizados e roubos de informações sensíveis. Passa de estar entre os quatro mais seguros para o penúltimo, apenas à frente da construção que é um dos setores menos avançados em digitalização e segurança.

Por fim, o setor destaca a importância de proteger as administrações. Principalmente no desenvolvimento das conhecidas como Smart Cities e Smart Beaches, que exige uma digitalização das administrações e um monitoramento constante dos dados. “É importante lembrar que muitos municípios sofreram esse tipo de ataque, por isso é fundamental evitar qualquer risco de colapso em um momento em que a população se multiplica pelo turismo”, insiste Lerena.

Além disso, é necessário considerar que os ciberataques não afetam apenas as empresas, mas também os turistas, que podem enfrentar riscos como o roubo de dados pessoais ao se conectar a redes Wi-Fi não seguras em hotéis ou estações de transporte.

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