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Publicado em 2024-10-15
Os jovens de entre 25 e 34 anos são o grupo etário mais afetado (61,3%) por ciberfraudes na Espanha, segundo um estudo da EAE Business School sobre ciberdelinquência no país, publicado nesta segunda-feira.
"O uso massivo da tecnologia para estudo, trabalho ou lazer os torna mais vulneráveis. Especialmente a geração Z, que, por ser nativa digital, consome, informa-se e comunica-se usando tecnologia, redes sociais e IA", explica o autor, Jordi Ferrer.
47,4% dos espanhóis afirmam ter sofrido uma fraude ou tentativa de fraude no último ano.
93,7% dos consultados estão muito ou bastante preocupados que, devido à inteligência artificial, chegue um momento em que não seja possível distinguir se o que vemos na internet é real ou não.
60% dos espanhóis reconhecem ter "pouco ou nenhum" conhecimento sobre segurança e proteção de dados pessoais na internet.
Nos primeiros seis meses de 2024, foram registrados 237.240 casos de ciberdelinquência na Espanha, o que representa um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2023.
Segundo o Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS), 93,7% dos cidadãos estão muito preocupados com o impacto da inteligência artificial (IA), especialmente pela crescente dificuldade de distinguir entre o real e o falso na internet.
Nesse sentido, a Espanha encontra-se em uma encruzilhada quanto à cibersegurança. Embora Madri e Barcelona concentrem quase 30% dos casos reportados, o impacto da ciberdelinquência se estende por todo o território. O relatório destaca que, apesar desses dados, apenas uma minoria das empresas investe de forma significativa em medidas de segurança digital.
O relatório evidencia como o avanço da tecnologia tem sido um catalisador para a ciberdelinquência. Segundo o Índice Nacional de Segurança Cibernética (NCSI) 2023, os países europeus melhor posicionados em cibersegurança são Bélgica, Lituânia e Estônia, com a Espanha ocupando a 10ª posição. Além disso, o Índice Global de Segurança Cibernética (GCI) 2024 coloca a Espanha entre os países da zona euro com os melhores sistemas de cibersegurança, junto a líderes como Estônia e Reino Unido.
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